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Voz no Deserto

Conhecendo a Palavra de Deus aplicada aos últimos tempos

O Mistério da Babilônia: A Verdadeira Identidade da Grande Meretriz

Byelmar_ricardo

Mar 23, 2025

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O Mistério da Babilônia: A Verdadeira Identidade da Grande Meretriz

1 – Introdução

A profecia sobre a Grande Babilônia descrita no livro de Apocalipse tem fascinado estudiosos, teólogos e cristãos ao longo dos séculos. Em Apocalipse 17 e 18, o apóstolo João apresenta uma visão impactante de uma mulher vestida de púrpura e escarlata, montada sobre uma besta, segurando um cálice de ouro cheio de abominações. Na sua testa está escrito:

“Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra” (Apocalipse 17:5).

Essa figura, chamada de “Grande Meretriz”, está associada a um poder que engana as nações, corrompe os reis da terra e persegue os servos de Deus. Mas quem ou o que representa essa “Babilônia profética”? Essa pergunta tem gerado inúmeras interpretações ao longo da história cristã.

O conceito de “Babilônia” não surge apenas no Apocalipse. A cidade de Babilônia, na antiga Mesopotâmia, teve um papel central na Bíblia como um símbolo de rebelião contra Deus, idolatria e opressão do povo de Deus. Desde os tempos de Nimrode, passando pelo cativeiro de Israel sob Nabucodonosor, até as profecias de Daniel, a Babilônia sempre representou um sistema mundano de oposição ao Reino de Deus.

No entanto, o livro de Apocalipse descreve uma nova manifestação de Babilônia, que aparece nos últimos dias antes da volta de Cristo. Ela não é apenas uma cidade literal, mas um sistema global de engano, idolatria e corrupção moral, que dominará o mundo antes do julgamento final de Deus.

Este estudo tem como objetivo analisar a origem, o significado e a manifestação final de Babilônia na história e no Apocalipse. Exploraremos suas raízes no Antigo Testamento, sua relação com impérios passados e como essa profecia se conecta ao cenário atual.

Questões fundamentais que abordaremos:

  • Babilônia é um local físico ou um sistema espiritual e político?

  • Como sua influência tem se manifestado ao longo da história?

  • Qual é o impacto desse mistério nos tempos atuais?

  • Como a profecia sobre a sua queda se encaixa no plano final de Deus?

Ao final deste estudo, nosso objetivo é compreender o alerta bíblico sobre Babilônia e o chamado de Deus para que Seu povo não se contamine com esse sistema maligno (Apocalipse 18:4).

Leia também: A Grande Babilônia

2 -A Babilônia do Passado: Raízes e Significado

Para compreendermos a Babilônia profética descrita em Apocalipse, precisamos primeiro entender suas origens históricas e espirituais. A Babilônia literal, uma das cidades mais antigas e poderosas do mundo antigo, desempenhou um papel central na rebelião contra Deus desde os primeiros capítulos da Bíblia.

1. As Origens da Babilônia: A Torre de Babel

A primeira menção a Babilônia nas Escrituras está relacionada à Torre de Babel, em Gênesis 11:1-9. A humanidade, em rebeldia contra Deus, decidiu construir uma torre para “tocar os céus” e tornar seu nome grande. Esse evento simboliza a arrogância humana, o desejo de independência de Deus e a busca por um governo global unificado sem Deus.

Deus interveio, confundindo as línguas dos homens e dispersando-os sobre a terra. No entanto, a cidade continuou a crescer, tornando-se um centro de idolatria e perversão espiritual. O nome “Babilônia” significa “porta dos deuses” (na língua acadiana), revelando sua conexão com a busca de poder e sabedoria espiritual afastada do Criador.

2. O Reino de Babilônia e Nabucodonosor

A Babilônia alcançou o auge do seu poder sob o reinado de Nabucodonosor II (605–562 a.C.), que expandiu seu império e capturou Jerusalém em 586 a.C., levando os judeus ao cativeiro. Esse evento foi um dos momentos mais traumáticos na história de Israel, pois o Templo de Salomão foi destruído, e o povo foi exilado para uma terra estrangeira.

Nabucodonosor representa um arquétipo do governante humano que se exalta acima de Deus, como ilustrado em Daniel 4, quando ele é castigado por sua soberba e passa um período vivendo como um animal. Seu império simbolizava um sistema político e religioso que se opunha à soberania de Deus.

3. O Sonho da Estátua e a Profecia de Daniel

No livro de Daniel 2, Nabucodonosor tem um sonho de uma estátua gigantesca composta por diferentes metais:

  • Cabeça de ouro – Babilônia

  • Peito e braços de prata – Império Medo-Persa

  • Ventre e quadris de bronze – Império Grego

  • Pernas de ferro e pés de ferro e barro – Império Romano e seus desdobramentos

Essa profecia revela que a Babilônia histórica não era apenas um império passageiro, mas o início de uma sucessão de reinos mundiais opostos a Deus, culminando em um sistema final de domínio global antes do retorno de Cristo.

4. A Babilônia Como Símbolo Profético

A Babilônia não se restringe a um local geográfico; ela se tornou um símbolo de rebelião espiritual e corrupção política e religiosa ao longo da história. Diversas características da antiga Babilônia podem ser vistas no mundo moderno:

  • Centralização do poder político e econômico

  • Sincretismo religioso e idolatria espiritual

  • Perseguição aos fiéis de Deus

  • Arrogância e exaltação humana sobre Deus

Por essa razão, quando João menciona “Babilônia” em Apocalipse, ele não se refere apenas à cidade física, mas a um sistema de governo e religião que se manifestará no fim dos tempos para enganar as nações.

3 – A Babilônia do Apocalipse: O Sistema de Engano do Fim dos Tempos

Ao avançarmos para o livro do Apocalipse, percebemos que a Babilônia não se limita ao passado. Ela ressurge como uma entidade espiritual e política poderosa nos últimos dias, desempenhando um papel central no sistema global de engano e corrupção que se opõe a Deus.

Em Apocalipse 17 e 18, João descreve Babilônia como “A Grande Meretriz”, uma figura simbólica que representa um império espiritual, econômico e político global. Mas o que exatamente essa Babilônia profética representa?

1. A Visão de João: A Grande Meretriz Sentada Sobre as Águas

Em Apocalipse 17:1-6, João tem uma visão de uma mulher vestida de púrpura e escarlate, adornada com ouro, pedras preciosas e pérolas. Ela está sentada sobre uma besta de sete cabeças e dez chifres, e tem em sua mão um cálice cheio de abominações. Na sua testa está escrito:

“Mistério, Babilônia, a Grande, a Mãe das Prostituições e Abominações da Terra.” (Apocalipse 17:5)

Essa mulher representa uma entidade espiritual que controla e influencia as nações. Algumas de suas características são:

  • Vestes de púrpura e escarlate → Representam poder, riqueza e influência religiosa.

  • Adornada com ouro e pedras preciosas → Demonstra opulência e sedução espiritual.

  • Sentada sobre a besta → Ela exerce domínio sobre os reinos do mundo, mas sua força vem da própria besta (o sistema anticristão).

  • Embriagada com o sangue dos santos → Persegue e mata aqueles que seguem a Deus.

A “meretriz” simboliza uma falsa religião que se mistura com a política e a economia global, desviando as pessoas do verdadeiro evangelho de Cristo.

2. A Babilônia Como Um Sistema Global Unificado

A descrição da Babilônia em Apocalipse 17 e 18 mostra que sua influência não está apenas na religião, mas também no comércio e na política mundial.

Em Apocalipse 18, vemos uma descrição detalhada da sua riqueza e controle econômico:

  • É um centro de comércio global, onde reis, mercadores e até navegadores enriquecem através dela (Ap 18:3).

  • É responsável pela disseminação da imoralidade, levando as nações a beberem do seu “vinho da prostituição” (Ap 18:3).

  • Seu colapso causará lamento no mundo inteiro, pois sua queda trará crise econômica global (Ap 18:9-19).

Isso nos leva a uma reflexão importante: a Babilônia final não é apenas um local físico, mas um sistema global de engano espiritual, político e econômico, que culminará no domínio do Anticristo.

3. Babilônia e a Nova Ordem Mundial

Ao analisar o mundo atual, muitos estudiosos veem paralelos entre a Babilônia profética e a busca por um governo mundial unificado. Elementos como:

  • A centralização do poder político e econômico em instituições globais;

  • A ascensão de uma espiritualidade ecumênica que prega a unificação de todas as religiões;

  • O controle sobre o comércio e a dependência crescente de sistemas financeiros centralizados;

  • O uso da tecnologia para rastreamento e manipulação social;

Tudo isso se encaixa no modelo profético da Babilônia descrito no Apocalipse.

4. A Queda da Babilônia e o Julgamento de Deus

Apesar de seu domínio global, Babilônia está destinada à destruição. Em Apocalipse 18:8, vemos que Deus julgará esse sistema corrupto de maneira repentina:

“Por isso, num só dia, sobrevirão as suas pragas: morte, pranto e fome; e será queimada no fogo, porque poderoso é o Senhor Deus que a julga.”

A Babilônia cairá porque:

  • Seu orgulho e autossuficiência a levaram a desafiar Deus (Ap 18:7).

  • Ela perseguiu os santos e profetas de Deus (Ap 18:24).

  • Seu sistema de engano contaminou as nações (Ap 18:23).

Com isso, Deus restaurará a justiça na Terra, preparando o caminho para o Reino Milenar de Cristo.

4 – A Babilônia e Suas Conexões Com o Passado e o Presente

A Babilônia profética descrita no Apocalipse não surgiu do nada. Suas raízes estão profundamente entrelaçadas com a Babilônia histórica, mencionada ao longo das Escrituras. Para compreender sua identidade final, é essencial analisar suas manifestações passadas e como sua influência continua no presente.

1. A Babilônia de Ninrode: O Berço da Rebelião

A história da Babilônia começa em Gênesis 10 e 11, com a figura de Ninrode, o primeiro grande governante pós-diluviano:

“E Cuxe gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra. Ele foi poderoso caçador diante do Senhor…” (Gênesis 10:8-9).

Ninrode fundou a cidade de Babel, onde ocorreu a famosa tentativa de construir a Torre de Babel (Gênesis 11:1-9). Esse evento simboliza a primeira grande tentativa da humanidade de se unir em rebelião contra Deus, criando um governo e um sistema espiritual independentes do Senhor.

A resposta divina foi a confusão das línguas, que dispersou os povos e impediu a consolidação de um governo mundial naquela época. No entanto, a ideia de uma Babilônia global nunca desapareceu.

2. A Babilônia de Nabucodonosor: Poder e Idolatria

A Babilônia ressurgiu como um império global sob Nabucodonosor, no século VI a.C. Ele conquistou Judá, destruiu Jerusalém e levou cativos os judeus, incluindo Daniel e seus amigos (Daniel 1:1-7).

Nabucodonosor teve um papel central na profecia bíblica, pois Deus o usou como instrumento de juízo contra Judá. Porém, seu reino também simbolizava a arrogância e a idolatria da Babilônia, como visto em:

  • A grande estátua de ouro erguida para adoração (Daniel 3:1-7) – uma tentativa de substituir Deus pelo culto ao Estado.

  • Seu orgulho extremo (Daniel 4:28-33) – que resultou em sua humilhação divina.

A Babilônia de Nabucodonosor representa um governo mundial arrogante, idólatra e perseguidor do povo de Deus, um padrão que se repetirá no fim dos tempos.

3. A Queda da Babilônia Histórica e Sua Relevância Profética

Apesar de seu grande poder, Babilônia caiu repentinamente em 539 a.C., conquistada pelos medos e persas (Daniel 5:30-31). Esse evento foi predito por Isaías e Jeremias, que afirmaram que a Babilônia nunca mais seria restaurada (Isaías 13:19-20, Jeremias 51:26).

No entanto, a Babilônia profética do Apocalipse não é apenas uma cidade física, mas sim um sistema espiritual, político e econômico que ressurgirá. Isso explica por que João vê a Grande Meretriz como uma nova Babilônia, diferente da antiga, mas com os mesmos princípios de rebelião contra Deus.

4. A Babilônia no Presente: Influências e Preparação Para o Sistema Final

Embora a Babilônia física tenha caído há milênios, seu espírito nunca desapareceu. Podemos ver sua influência em várias áreas da sociedade moderna:

  • Globalismo e Unificação das Nações → A busca por um governo mundial unificado reflete a tentativa original de Babel. Organizações internacionais, acordos econômicos e esforços de governança global caminham nessa direção.

  • Sincretismo Religioso e o Ecumenismo → A tendência de unir todas as religiões sob uma “verdade comum” prepara o caminho para uma religião global única, um elemento fundamental da Babilônia profética.

  • Domínio Financeiro e Econômico → O controle global das finanças e do comércio, através de bancos centrais, criptomoedas governamentais e sistemas de crédito social, reflete o modelo econômico descrito em Apocalipse 18.

  • Imoralidade e Rejeição da Verdade → A sociedade moderna promove a dissolução dos valores bíblicos, encorajando práticas contrárias à Palavra de Deus, algo que caracteriza a Babilônia espiritual.

O mundo está sendo preparado para o retorno da Babilônia profética. As Escrituras indicam que esse sistema atingirá seu ápice durante o governo do Anticristo.

5 – A Babilônia Profética e o Governo do Anticristo

A Grande Meretriz de Apocalipse 17 não é apenas uma referência ao passado, mas uma profecia sobre um sistema global que dominará o mundo nos últimos dias. Esse sistema, descrito como “Babilônia, a grande, a mãe das prostituições e abominações da terra” (Ap 17:5), estará fortemente conectado ao governo do Anticristo e à rebelião final contra Deus.

1. A Relação Entre a Babilônia e o Anticristo

Apocalipse 17 nos apresenta um quadro detalhado da Babilônia profética:

“E vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres” (Ap 17:3).

A “mulher” representa um sistema religioso e espiritual enganoso, enquanto a “besta” simboliza o Anticristo e seu império político. A conexão entre os dois mostra que:

  • A Babilônia será instrumental na ascensão do Anticristo, fornecendo a ele base religiosa e ideológica.

  • O sistema da Grande Meretriz terá influência global e enganará as nações.

  • Em um dado momento, o próprio Anticristo e seus aliados destruirão a Babilônia, pois ele exigirá adoração exclusiva (Ap 17:16-17).

Isso sugere que a Babilônia profética será um sistema religioso ecumênico, que inicialmente unirá todas as crenças, mas será abandonado quando o Anticristo estabelecer seu culto pessoal.

2. O Sistema Econômico e Político da Babilônia Profética

Além do aspecto religioso, Apocalipse 18 descreve Babilônia como um centro econômico e comercial global:

“Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias” (Ap 18:3).

Isso nos dá algumas características importantes:

  • Domínio financeiro mundial → A Babilônia profética controlará o comércio global, possivelmente por meio de um sistema monetário digital unificado.

  • Influência sobre os líderes políticos → Os “reis da terra” estarão envolvidos com esse sistema, o que indica que governos estarão submetidos a essa estrutura.

  • Poder sobre os mercadores e a economia → Os grandes empresários e poderosos do mundo dependerão desse sistema para prosperar.

Tudo isso está alinhado com a profecia de Apocalipse 13:16-17, onde ninguém poderá comprar ou vender sem aceitar a marca da besta.

3. A Queda da Babilônia e o Fim do Sistema do Anticristo

Embora a Babilônia pareça invencível, sua destruição será repentina e completa:

“Portanto, num só dia sobrevirão as suas pragas, a morte, e pranto, e fome; e será queimada no fogo; porque forte é o Senhor Deus que a julga” (Ap 18:8).

Sua queda será motivo de lamento para os poderosos do mundo (Ap 18:9-19), pois isso representará o colapso do sistema global que controlava a economia e a religião.

Esse evento prepara o cenário para a volta gloriosa de Cristo e o estabelecimento de Seu Reino Milenar.

6 – O Chamado Para o Povo de Deus Sair da Babilônia

À medida que a Babilônia profética se torna o centro do engano espiritual e do domínio do Anticristo, Deus faz um chamado urgente para que Seu povo se afaste desse sistema corrompido. Esse chamado é crucial para aqueles que desejam permanecer fiéis a Cristo nos últimos dias.

“E ouvi outra voz do céu, que dizia: Saí dela, povo meu, para que não sejais participantes dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas” (Apocalipse 18:4).

Este versículo deixa claro que:

  • Existe um convite divino para abandonar a Babilônia antes de sua destruição.

  • Permanecer nesse sistema leva à cumplicidade com seus pecados e à participação em seu juízo.

  • Esse chamado não é apenas físico, mas espiritual, pois muitos estarão presos às mentiras e enganos desse sistema.

1. Como a Babilônia Profética Influencia os Cristãos

A influência da Babilônia não será apenas externa, mas também afetará aqueles dentro das igrejas. A infiltração de doutrinas falsas e comprometimentos morais já podem ser percebidos hoje, com:

  • Sincretismo religioso → Uma tentativa de misturar o cristianismo com esoterismo, Nova Era e filosofias humanistas.

  • Mundanismo dentro das igrejas → A busca pelo sucesso material e status acima da fidelidade a Cristo.

  • Relativismo moral → A adoção de padrões mundanos em vez dos princípios bíblicos.

Muitos cristãos podem ser atraídos por esse sistema sem perceber, por isso o chamado para sair da Babilônia é urgente.

2. O Perigo do Conformismo Espiritual

Um dos maiores desafios será resistir ao conformismo espiritual. Em Romanos 12:2, Paulo adverte:

“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

O conformismo com a Babilônia pode ocorrer de várias formas:

  • Apego ao conforto e segurança do sistema → Muitos não quererão sair porque dependerão economicamente da Babilônia.

  • Pressão social e perseguição → Aqueles que rejeitarem o sistema serão ridicularizados e perseguidos.

  • Falsa sensação de normalidade → Muitos não perceberão o engano porque ele será mascarado como algo “positivo” ou “progressista”.

Por isso, Deus alerta que sair da Babilônia não será apenas uma escolha, mas uma necessidade para a salvação e preservação espiritual.

3. O Significado Profundo de “Sair da Babilônia”

Sair da Babilônia não significa apenas abandonar um sistema religioso ou econômico, mas viver de maneira separada para Deus. Esse chamado ecoa a instrução dada a Israel no Antigo Testamento:

“Saí do meio dela, ó povo meu, e livrai cada um a sua alma do ardor da ira do Senhor” (Jeremias 51:45).

Isso implica:

  • Rejeitar ensinos falsos e enganos espirituais.

  • Não se contaminar com práticas imorais e corruptas.

  • Colocar a confiança em Deus e não no sistema mundial.

Cristãos que discernem os sinais dos tempos entenderão a urgência desse chamado e viverão em santidade e separação do mundo, aguardando a volta de Cristo.

7 – O Juízo Final Sobre a Babilônia e a Vitória do Reino de Deus

A Bíblia deixa claro que a Babilônia profética não durará para sempre. Embora ela alcance grande poder e influência, sua destruição será repentina e definitiva, como descrito em Apocalipse 18.

“Portanto, num só dia virão as suas pragas, a morte, o pranto e a fome; e será queimada no fogo, porque forte é o Senhor Deus que a julga.”
(Apocalipse 18:8)

Esse juízo marca o colapso total do sistema religioso, econômico e político da Babilônia, abrindo caminho para a manifestação plena do Reino de Deus na Terra.

1. O Julgamento de Deus Sobre a Babilônia

O juízo contra a Babilônia será:

  • Rápido e irreversível → A destruição ocorrerá de forma súbita, sem possibilidade de recuperação (Apocalipse 18:10).

  • Justo e merecido → Deus julgará suas abominações, idolatria e perseguição aos santos (Apocalipse 18:20).

  • Globalmente impactante → Os reis e mercadores do mundo lamentarão sua queda, pois dependiam dela (Apocalipse 18:11-17).

Isso demonstra que Deus não permitirá que esse sistema continue indefinidamente, pois sua natureza corrupta deve ser eliminada antes da restauração final.

2. A Reação do Mundo à Queda da Babilônia

A queda da Babilônia causará choque e desespero entre aqueles que confiaram nesse sistema:

  • Os reis da terra lamentarão a destruição do centro de poder (Apocalipse 18:9).

  • Os mercadores e empresários chorarão pelo colapso da economia global (Apocalipse 18:11).

  • Os habitantes da terra ficarão perplexos e aterrorizados (Apocalipse 18:15).

Esse desespero revela que muitos colocaram sua esperança e segurança na Babilônia em vez de Deus. Porém, para os fiéis, essa destruição será motivo de alegria, pois significará o fim do domínio do mal.

3. A Alegria nos Céus e a Vitória dos Santos

Enquanto o mundo lamenta, os céus se regozijam:

“Exultai sobre ela, ó céus, e vós, santos apóstolos e profetas, porque Deus já vingou em vós o juízo que ela merecia.”
(Apocalipse 18:20)

Isso indica que:

  • A justiça divina será plenamente executada.

  • Os santos perseguidos finalmente serão vindicados.

  • O Reino de Cristo estará próximo de se manifestar completamente.

Esse evento pavimenta o caminho para a Segunda Vinda de Cristo e o estabelecimento do Seu Reino Milenar, onde a verdadeira paz e justiça reinarão.

4. O Fim da Babilônia e o Estabelecimento do Reino de Deus

Após a queda da Babilônia, o Anticristo e seus seguidores serão julgados e Cristo estabelecerá Seu reinado na Terra:

“E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve grandes vozes no céu, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.”
(Apocalipse 11:15)

Com isso:

  • Todo governo humano será substituído pelo governo de Cristo.

  • O pecado e a injustiça serão erradicados.

  • Os santos reinarão com Cristo em um período de mil anos de justiça e paz (Apocalipse 20:4-6).

A destruição da Babilônia é o marco do fim da corrupção e do início do Reino eterno de Deus.

Conclusão: O Tempo de Decisão é Agora

A profecia sobre a Babilônia em Apocalipse não é apenas um relato do que acontecerá no futuro; é um alerta para o tempo presente. O espírito da Babilônia já está operando no mundo, seduzindo multidões com promessas de prazer, poder e riqueza, afastando-as da verdade de Deus.

A grande pergunta que cada um precisa responder é: Em que sistema eu tenho colocado minha confiança?

  • Se sua segurança está nas riquezas, no poder ou na aprovação deste mundo, saiba que tudo isso será abalado e ruirá.

  • Se sua esperança está firmada em Cristo, você permanecerá de pé quando o juízo vier.

“Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.”
(Apocalipse 18:4)

Essa advertência é clara: Deus chama Seu povo para se separar desse sistema corrompido e viver de acordo com os princípios do Seu Reino.

Se você ainda não fez uma decisão por Cristo, não espere até que seja tarde demais. O juízo de Deus é certo, e a única maneira de escapar é se refugiar em Jesus, o único Salvador.

“Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.”
(Isaías 55:6)

Arrependa-se dos seus pecados e entregue sua vida a Ele hoje mesmo. Não adie essa decisão!

Se você já teve uma experiência de conversão, este é o momento de manter seus olhos espirituais abertos e discernir os tempos. Não se deixe enganar pelo espírito da Babilônia, que tenta infiltrar-se até mesmo nas igrejas, corrompendo a verdade do Evangelho.

  • Permaneça firme na Palavra de Deus.

  • Não se deixe levar pelos enganos deste mundo.

  • Mantenha sua comunhão com o Senhor em oração e vigilância.

Cristo em breve voltará para estabelecer Seu Reino eterno. Que Ele nos encontre preparados, fiéis e cheios do Espírito Santo!

“Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.”
(Apocalipse 3:11)

Que essa mensagem sirva de alerta e esperança para todos nós. O tempo de se posicionar é agora!

Deus abençoe ricamente a sua vida!

Até o próximo estudo.

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By elmar_ricardo

Servo do Senhor Jesus que tem a missão de trazer luz e esclarecimentos a todos que queiram entender melhor a palavra de Deus e os sinais do final dos tempos.

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