A Grande Babilônia
Texto base: Apocalipse 17 e 18.
Introdução
O livro do Apocalipse é uma obra profética que descreve os eventos que levarão ao fim dos tempos. Um livro que para muitos é enigmático e assustador pois contém muitos simbolismos e uma linguagem que para muitos é muito difícil de compreender, contudo é importante lembrarmos que as profecias contidas nesse livro são mensagens codificadas para que o povo de Deus entenda, ou seja, a igreja do Senhor Jesus.
Diante dessa realidade compete a nós buscarmos desenvolvermos recursos intelectuais e espirituais para compreendermos a sua mensagem. No estudo de hoje falaremos um pouco sobre a Babilônia. Peça para que Deus abra a sua mente e te dê todo o entendimento necessário para compreendermos e guardarmos esse estudo no coração.
Em Apocalipse 17 e 18, o apóstolo João é levado para ver uma visão da Grande Babilônia, uma cidade que é descrita como um símbolo de maldade e corrupção.
Este estudo bíblico irá explorar a identidade da Grande Babilônia, o que ela representa no mundo atualmente e a relação dela com a preparação do mundo para a chegada do anticristo.
Identidade da Grande Babilônia
A identidade da Grande Babilônia é um tema que tem sido objeto de debate por séculos. Alguns estudiosos acreditam que ela representa uma cidade literal, enquanto outros acreditam que ela é uma metáfora para uma entidade espiritual ou política.
A visão de João em Apocalipse 17:1-5 descreve a Grande Babilônia como uma mulher vestida de púrpura e escarlate, com uma coroa de ouro na cabeça e um cálice na mão. Ela está sentada em um dragão vermelho, que tem sete cabeças e dez chifres.
Essa descrição sugere que a Grande Babilônia é uma figura poderosa e sedutora. Ela está vestida com roupas luxuosas e usa uma coroa de ouro, o que sugere que ela é rica e influente. Ela também tem um cálice na mão, o que pode ser interpretado como um símbolo de sua corrupção.
O dragão vermelho sobre o qual ela está sentada sugere que ela está ligada ao mal. O dragão é um símbolo comum de Satanás, o inimigo de Deus.
Com base nessas informações, é possível identificar algumas características da Grande Babilônia:
- Ela é uma cidade poderosa e influente.
- Ela é corrupta e sedutora.
- Ela está ligada ao mal.
Identidade da Grande Babilônia no mundo atual
A Grande Babilônia pode ser interpretada como uma metáfora para uma variedade de entidades, incluindo:
- Um sistema mundial de governo ou economia.
- Uma religião ou ideologia que é contrária a Deus.
- Uma cultura ou sociedade que é corrupta e hedonista.
No mundo atual, a Grande Babilônia pode ser vista em uma variedade de formas. Por exemplo, ela pode ser vista no sistema global de governo e economia, que é frequentemente dominado por interesses egoístas e corruptos. Ela também pode ser vista em certas religiões ou ideologias que promovem um falso sentido de segurança ou realização.
A Grande Babilônia como metáfora do sistema mundial
Uma interpretação comum da Grande Babilônia é que ela é uma metáfora do sistema mundial de governo e economia. Este sistema é caracterizado por um poder centralizado, uma busca incessante por lucro e uma falta de preocupação com os valores morais.
A Grande Babilônia é descrita como uma cidade poderosa e influente. Ela é governada por uma elite rica e poderosa, que controla os recursos e o poder do mundo. Essa elite está disposta a usar seu poder para promover seus próprios interesses, mesmo que isso signifique prejudicar os outros.
A Grande Babilônia é também descrita como uma cidade corrupta e sedutora. Ela oferece uma falsa promessa de segurança e prosperidade, mas na verdade é um lugar de exploração e desigualdade.
A Grande Babilônia é uma metáfora poderosa para o sistema mundial atual. Ela nos alerta sobre os perigos do poder centralizado, da ganância e da corrupção.
A Grande Babilônia como metáfora de uma religião ou ideologia
Outra interpretação comum da Grande Babilônia é que ela é uma metáfora de uma religião ou ideologia que é contrária a Deus. Essa religião ou ideologia pode ser caracterizada por um falso senso de segurança ou realização, ou por uma oposição aberta à fé cristã.
A Grande Babilônia é descrita como uma cidade sedutora. Ela oferece às pessoas uma falsa promessa de salvação ou realização, mas na verdade é um lugar de perdição e destruição.
A Grande Babilônia é uma metáfora poderosa para as religiões ou ideologias que oferecem uma falsa esperança. Ela nos alerta sobre os perigos de seguir líderes que não são de Deus.
A Grande Babilônia como metáfora de uma cultura ou sociedade
A Grande Babilônia também pode ser interpretada como uma metáfora de uma cultura ou sociedade que é corrupta e hedonista. Essa cultura ou sociedade pode ser caracterizada por um foco no prazer imediato, uma falta de moralidade e uma rejeição de Deus.
A Grande Babilônia é descrita como uma cidade corrupta. Ela é um lugar onde o mal prospera e onde as pessoas são facilmente enganadas.
A relação da Grande Babilônia com a chegada do anticristo
Em Apocalipse 17:18, João diz que a Grande Babilônia “é a grande cidade que reina sobre os reis da terra”. Isso sugere que a Grande Babilônia desempenhará um papel importante na preparação do mundo para a chegada do anticristo.
O anticristo será uma figura poderosa que enganará muitos para que o sigam. Ele se apresentará como um líder benevolente que irá trazer paz e prosperidade ao mundo. No entanto, ele será um agente do mal que irá levar o mundo à destruição.
A Grande Babilônia servirá como um terreno fértil para o anticristo. Ela será um lugar onde o mal prospera e onde as pessoas são facilmente enganadas.
A Bíblia nos diz que o anticristo será apoiado por uma grande coalizão de nações e religiões. A Grande Babilônia também será usada pelo anticristo para perseguir os cristãos. A Bíblia nos diz que o anticristo irá matar muitos cristãos e irá tentar destruir a igreja (Apocalipse 13:7-10).
Aplicação prática para a igreja no tempo presente
A igreja moderna deve estar ciente da ameaça da Grande Babilônia. Ela deve estar alerta para os sinais do mal e da corrupção que estão presentes no mundo.
A igreja também deve estar preparada para o surgimento do anticristo. Ela deve estar firme na sua fé em Jesus Cristo e pronta para resistir às mentiras do anticristo.
Aqui estão algumas aplicações práticas para a igreja no tempo presente:
- Ensinar os membros da igreja sobre a Grande Babilônia e sobre o anticristo.
- Alertar os membros da igreja sobre os perigos do sistema mundial, das falsas religiões e das culturas ou sociedades que estão afastadas de Deus.
- Exortar os membros da igreja a permanecerem firmes na sua fé em Jesus Cristo.
- Preparar os membros da igreja para a perseguição que poderá ocorrer durante o tempo do fim.
Conclusão
A Grande Babilônia é um símbolo complexo que representa a apostasia religiosa, a união entre religião e política, e um sistema de valores contrários ao Reino de Deus. No entanto, sua queda é certa, pois Deus julgará a iniquidade e estabelecerá Seu Reino eterno. A igreja atual deve aprender com essa mensagem, permanecendo firme na fé, não se contaminando com os valores mundanos, vigiando, orando e compartilhando o Evangelho com fervor. Enquanto aguardamos a segunda vinda de Cristo, nossa esperança repousa na soberania de Deus, que cumprirá Seus propósitos divinos e trará justiça e redenção ao mundo. Que a igreja seja uma luz brilhante em meio à escuridão da Grande Babilônia, proclamando a verdade do Evangelho e preparando-se para a chegada gloriosa de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. Amém.