Os Acordos de Abraão – A Hora do Anticristo está chegando
Texto base:
“E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.” Daniel 9:27
Introdução:
Os Acordos de Abraão, também conhecidos como Acordos de Abraham, são um conjunto de acordos históricos e políticos firmados entre Israel, os Emirados Árabes Unidos e Bahrein em setembro de 2020. Apoiados pelos Estados Unidos, esses acordos têm como objetivo estabelecer relações diplomáticas e econômicas plenas entre os países signatários.
Esse acordo foi considerado histórico, pois marcou a primeira vez em que países árabes reconheceram abertamente Israel e estabeleceram relações diplomáticas com o país. Desde então, outros países da região, como Marrocos e Sudão, também assinaram acordos similares com Israel. O objetivo final desses acordos é promover a paz e a estabilidade na região do Oriente Médio.
Os Acordos de Abraão receberam esse nome por terem sido baseados nas promessas que Deus fez a Abraão no livro de Gênesis da Bíblia. De acordo com a tradição judaica e cristã, essas promessas incluem Abraão sendo o pai de uma nação numerosa e sua descendência recebendo a terra de Canaã como uma posse permanente.
Os líderes políticos envolvidos na negociação dos acordos acreditam que associar seus nomes a esses acordos ajuda a transmitir a mensagem de que a paz e a cooperação são valores compartilhados pelas comunidades judaica, cristã e muçulmana. Abraão é amplamente respeitado e considerado o pai espiritual de muitas nações, sendo um modelo de fé e dedicação a Deus.
Desde 2020, esses acordos têm aproximado outros países, inclusive de fora do continente, como Marrocos e Egito, que logo se juntaram, e agora, no início de 2023, o Sudão, que também firmou compromisso.
Na tradição judaica, cristã e islâmica, Abraão é considerado o pai de dois filhos importantes: Ismael e Isaque. Segundo as Escrituras, Ismael foi o primeiro filho de Abraão, nascido de sua serva Hagar, enquanto Isaque foi o segundo filho, concebido com sua esposa Sara. Ismael é visto como o pai da nação árabe e é reverenciado como um profeta na tradição islâmica. Isaque, por sua vez, é visto como o pai da nação judaica e é mencionado em muitas passagens importantes da Bíblia.
Não deixe de ler: O plano de Deus de 7.000 anos para a Humanidade
A profecia dos filhos de Abraão nos últimos tempos
Os descendentes de Abraão desempenham um papel significativo na história e na tradição religiosa do Oriente Médio e continuam a exercer uma influência importante na cultura e na política da região até os dias de hoje. Além disso, Abraão e seus filhos são amplamente respeitados na região e continuam a ser uma fonte de inspiração para muitas pessoas que buscam a paz e a união entre os povos.
A ideia da união dos descendentes de Abraão é um tema recorrente em várias fontes da literatura judaica, como a Torá, o Talmude, a Midrash, o Zohar e a cabala. Essas fontes apontam para a união dos descendentes de Abraão como uma profecia dos tempos finais, quando as nações e as pessoas se unirão em paz e harmonia, sob a crença em um único Deus.
A tradição judaica acredita na vinda de um Messias que estabelecerá um reino justo e pacífico na Terra, trazendo paz e unidade a todos os povos. Muitos veem a concretização dos Acordos de Abraão como um passo importante em direção a esse objetivo.
Dessa forma, os Acordos de Abraão são considerados um marco significativo na direção da realização dessas profecias, promovendo a paz e a harmonia entre as nações, permitindo a cooperação e o desenvolvimento econômico entre Israel e os países árabes. Além disso, eles são vistos como um sinal da vinda do Messias. No entanto, como acontece com qualquer acordo político complexo, eles têm sido alvo de críticas e debates por parte de vários grupos e indivíduos.
Quais profecias Judaicas nos dizem que a união dos filhos de Abraão nos remete a um cenário do fim dos tempos?
As referências à união dos descendentes de Abraão nos últimos dias podem ser encontradas em várias fontes do Talmude e da literatura judaica, como o Midrash Rabbah, o Zohar e a Kabbalah.
O Midrash Rabbah é um conjunto de comentários rabínicos sobre a Torá e outros textos bíblicos. Em algumas partes do Midrash Rabbah, os rabinos discutem a ideia de que os descendentes de Abraão se unirão nos últimos dias.
O Zohar é um texto esotérico da literatura judaica que aborda questões sobre a cabala e a vida espiritual. O Zohar inclui algumas referências à união dos descendentes de Abraão nos últimos dias como um sinal da chegada do Messias.
A cabala é uma tradição mística do judaísmo que explora questões espirituais e metafísicas. Algumas fontes kabalísticas também incluem referências à união dos descendentes de Abraão nos últimos dias.
Essas são apenas algumas das fontes que mencionam a união dos descendentes de Abraão nos últimos dias. No entanto, é importante lembrar que essas referências representam apenas uma parte da literatura judaica e não refletem uma visão unânime ou oficial dos judeus sobre o assunto.
O Messias dos Judeus será o Anticristo para os Cristãos?
O messias dos judeus é considerado o anticristo por alguns grupos cristãos, de acordo com certas interpretações do Novo Testamento. Essa é uma questão complexa e controversa.
Algumas tradições cristãs fundamentam sua visão de que o messias judaico seria o anticristo em trechos do livro de Apocalipse, que descrevem um líder maligno que se apresenta como o messias e engana muitas pessoas.
Por outro lado, a esperança judaica no messias é baseada na tradição bíblica e na fé, sendo uma parte essencial da identidade judaica. A vinda do messias é vista como uma oportunidade para a redenção do mundo e o estabelecimento da justiça.
Algumas passagens bíblicas frequentemente citadas na teoria de que o messias judaico seria o anticristo incluem:
“Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição.” Tessalonicenses 2:3-12
“E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia.” Apocalipse 13:1
“E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.” Apocalipse 13:2
“E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.” Apocalipse 13:3
“E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.” Apocalipse 13:8
“Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres. Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas.” Daniel 7:7,8
“Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, entenda.” Mateus 24:15
Conclusão:
Os Acordos de Abraão são uma expressão da crença judaica na união dos filhos de Abraão, baseada na figura bíblica de Abraão e na ideia de união entre seus descendentes. Esses acordos são considerados uma manifestação da profecia dos fins dos tempos na tradição judaica, onde a vinda do messias é vista como o objetivo final para estabelecer um reino justo e pacífico na Terra.
A relação entre o Messias Judeu e o Anticristo é uma das formas de personificação do homem do pecado mencionado na Bíblia. Enquanto os judeus aguardam o surgimento de um grande líder mundial que governará o mundo a partir de Jerusalém, trazendo as recompensas esperadas, os cristãos também aguardam o cumprimento profético de um líder mundial que não trará a paz como os judeus esperam, mas sim perseguição e destruição.
É importante, diante do que vimos no estudo de hoje que a igreja tenha plena convicção de que o acordo de paz mencionado no livro de Daniel que durará 1 semana (7 anos), marcará o início da última semana de Daniel e o início da tribulação.
Que possamos nos manter firmes na rocha que é o Senhor Jesus Cristo, certos de que o tempo de nossa redenção está próximo, mais próximo do que imaginamos.
Se você ainda tem dúvidas com relação a sua vida com Cristo, ou se você ainda não o reconhece como o Senhor e Salvador de sua vida, não deixe para amanhã. Ore pedindo para que Jesus habite o seu coração e que perdoe os seus pecados.
Um forte abraço!
