Torre de Babel e o Despertar do Espírito do Anticristo
Introdução:
Iniciaremos 2024 trazendo um tema pouco explorado, mas que tem muita relevância para compreendermos melhor o passado e entendermos o que tem se formado no mundo de hoje.
O estudo do mundo antigo (pré diluviano) me fascina tanto quanto estudar o fim dos tempos e apocalipse. Pode parecer que em um primeiro momento não há relação entre as coisas, mas há sim. Tanto que nosso Senhor Jesus faz uma analogia entre os últimos dias e os dias de Noé. Compreender o porquê do dilúvio e suas consequências é primordial para essa nova etapa que vamos iniciar esse ano. Com a graça de Deus quero trazer temas mais complexos, trazendo uma contextualização com os dias atuais, o que torna nossos estudos mais interessantes e abre a nossa mente para a compreensão de coisas que até então não havíamos entendido. Dito isso vamos ao estudo de hoje?
O relato da Torre de Babel em Gênesis 11:1-9 conta a história de um grupo de pessoas que se uniram em Babel, a primeira cidade estabelecida após o dilúvio de Noé, para construir uma torre em desafio a Deus. Como consequência, Deus confundiu a língua deles e os dispersou pelo mundo. Hoje, um enorme conjunto de evidências apoia a precisão histórica deste relato e desafia as teorias evolucionistas sobre as origens da civilização humana e da linguagem…
Logo nessa introdução podemos aprender algumas coisas interessantes:
1 – O mundo foi “resetado” ou “reiniciado” porque havia na terra uma corrupção como nunca. E aqui não estamos nos referindo somente a um mundo cheio de pecados, pois desde a queda de Adão e Eva o pecado entrou no mundo e até chegar no tempo de Noé eventos diversos aconteceram a ponto de Deus se “arrepender” de ter criado o homem na terra. Sobre esses eventos falaremos em estudos futuros.
2 – Após o dilúvio podemos observar o surgimento de um líder que reuniu o povo em torno de um projeto inovador e desafiador com relação aos seus objetivos. O nome desse líder é Ninrode. A Bíblia fala que ele era um grande caçador e foi também responsável pela fundação de algumas cidades naquela época.
3 – Ninrode é a primeira representação do “tipo” do anticristo no mundo. Porque reúne algumas características desse. Conseguiu reunir o povo daquela época em torno de um projeto que afrontava Deus (Governo Único). As pessoas daquela época falavam um mesmo idioma e certamente tinham a sua própria moeda para o comércio. (Única economia). Através de Ninrode o espírito do anticristo começou a atuar no mundo e o seu projeto foi uma torre que “tocasse o céu”.
Obs.: Tipo: Na teologia, um “tipo” refere-se a um símbolo ou figura que representa algo futuro ou espiritual. Antítipo: É a realização ou cumprimento do “tipo”.
Precisamos entender as implicações desse projeto para o mundo em relação ao que aconteceu como consequência dessa afronta.
1 – A Torre de Babel: Um Zigurate

A primeira evidência do relato de Babel pode ser encontrada no relato detalhado da construção da Torre em Gênesis 11:2-4, escrito por Moisés há cerca de 3.500 anos. Este relato revela semelhanças impressionantes com os antigos zigurates da Mesopotâmia, que eram enormes torres ou pirâmides em camadas com vários níveis construídos uns sobre os outros. Por exemplo:
1 – Tanto a Torre como os zigurates foram construídos na Mesopotâmia, que era conhecida pela construção de zigurates, durante o terceiro milénio a.C. (Gen. 11: 2).
2 – Ambos foram construídos sobre uma planície (Gen. 11: 2).
3 – Ambos foram construídos com tijolos cozidos e argamassa de betume (Gen 11: 3 ).
4 – Ambos foram construídos em forma piramidal, sendo que a palavra hebraica usada para descrever a Torre, migdal , também se refere a uma estrutura piramidal ( Gen. 11: 4 ; Cântico dos Cânticos 4: 4 ).
5 – Ambos foram construídos para alcançar o céu e estabelecer uma conexão entre a terra e o divino (Gen 11:4). O “topo” da Torre possivelmente se refere ao nível mais alto de um zigurate, uma plataforma de templo que se acreditava ser a porta de entrada para os céus. Embora poucos pastores citem isso em suas pregações ou estudos podemos concluir que havia na torre de Babel muito mais do que simplesmente se colocar um tijolo em cima do outro para se “alcançar o céu”. A torre de Babel possivelmente serviria como uma espécie de portal dimensional cujo objetivo era trazer seres presos em outras dimensões para a nossa.
O nível de detalhamento dessas semelhanças é notável, visto que os zigurates foram construídos séculos antes da época de Moisés e em uma região distante de onde ele morava. É altamente improvável que ele estivesse familiarizado o suficiente com sua construção para descrevê-los com precisão e detalhes. Isto implica que Gênesis 11 descreve uma torre real do início da história da Mesopotâmia.
A Torre foi provavelmente influenciada pelos impressionantes zigurates e outras estruturas monumentais da época da Mesopotâmia e muito provavelmente inspirou a construção de estruturas semelhantes em todo o mundo nos anos seguintes ao evento, até porque quando o projeto da torre de Babel foi interrompido por Deus e houve a confusão das línguas aquele povo que se concentrava na Mesopotâmia se espalhou pelo mundo todo. Hoje podemos observar pirâmides não só no Egito como na Antártida e no Brasil (Amazônia).
2 – Zigurates ao redor do mundo
É um fato bem conhecido que zigurates e estruturas semelhantes em estilo piramidal podem ser encontradas em civilizações antigas em todo o mundo, desde a Mesopotâmia e o Egito até à América do Sul. Notavelmente, estas estruturas impressionantes partilham designs e técnicas de construção surpreendentemente semelhantes, apesar de terem sido construídas por diversas culturas que estavam muitas vezes separadas por grandes distâncias e tiveram pouco ou nenhum contato umas com as outras até tempos históricos recentes.
Embora as semelhanças representem um desafio para os historiadores evolucionistas que acreditam que cada cultura concebeu o mesmo estilo de construção de forma independente, elas podem ser facilmente explicadas pelo relato de Babel. É mais plausível acreditar que as pessoas que participaram na construção da Torre possuíam o conhecimento e as habilidades necessárias para construir tais estruturas à medida que se dispersavam pelo mundo, e que a existência de estruturas semelhantes em regiões onde os zigurates não estiveram presentes pode ser explicado por uma inspiração compartilhada, como a Torre.
À parte, vale a pena mencionar que os arqueólogos que estudam civilizações antigas ficam frequentemente surpresos com o alto nível de habilidade do homem no passado distante. Segundo um pesquisador evolucionista: “A transição da sociedade primitiva para a sociedade avançada parece ter ocorrido tão rapidamente que desafia qualquer explicação histórica”. No entanto, a sua surpresa deve-se às suas noções preconcebidas de evolução que os predispõem a antecipar evidências de humanos “primitivos” em vez de seres inteligentes criados à imagem de Deus.
3 – Mitos e lendas semelhantes ao redor do mundo
Além das estruturas em estilo piramidal encontradas em todo o mundo, muitos mitos e lendas também partilham semelhanças impressionantes entre diferentes culturas. Esses pontos em comum são muito específicos e abundantes para serem meras coincidências, incluindo histórias sobre a criação, um dilúvio global , gigantes que já vagaram pela Terra, criaturas semelhantes a dragões, criaturas semelhantes a dinossauros e muito mais.
Apesar de terem sido distorcidas pelo tempo e por inúmeras recontagens, as semelhanças entre estas histórias não só dão mais apoio ao relato de Babel, mas também fornecem corroboração independente de outros eventos históricos descritos na Bíblia que teriam sido conhecidos por todos os grupos de pessoas ao mesmo tempo.
É digno de nota que algumas dessas histórias já circulavam antes da Bíblia ser escrita e podem até ser encontradas em culturas que não tiveram contato prévio com o Cristianismo ou a Bíblia. Independentemente disso, as diferenças entre estas histórias são substanciais o suficiente para mostrar que não foram simplesmente copiadas do texto bíblico ou de outras fontes históricas.
4 – Alinhamento das pirâmides com constelações
O alinhamento das pirâmides do Egito com as estrelas é um tema fascinante e frequentemente discutido. As três pirâmides de Gizé, conhecidas como Quéops, Quéfren e Miquerinos, apresentam um notável alinhamento com certas estrelas e constelações.
A Grande Pirâmide de Quéops, por exemplo, está alinhada de forma bastante precisa com os pontos cardeais (norte, sul, leste e oeste). Além disso, alguns estudiosos afirmam que o posicionamento das pirâmides reflete a disposição das três estrelas do Cinturão de Órion. Acredita-se que essa orientação astronômica pode ter tido significados simbólicos ou religiosos para os antigos egípcios.
O alinhamento das pirâmides com as estrelas também pode estar relacionado às crenças religiosas da época, com os egípcios associando certas estrelas a divindades específicas. No entanto, é importante notar que as interpretações sobre o significado exato desses alinhamentos podem variar entre os estudiosos, e algumas teorias podem ser mais especulativas do que outras.
Em resumo, o alinhamento das pirâmides do Egito com as estrelas é um tópico intrigante que combina arquitetura, astronomia e simbolismo religioso, proporcionando uma visão fascinante da mente dos antigos egípcios.
Conclusão:
Estudar sobre o mundo antigo nos revela muitas informações e nos trás muitos conhecimentos importantes para interligarmos determinadas dúvidas e lacunas que ficam em nossa mente quando estudamos a existência de determinadas sociedades secretas e procuramos compreender os significados dos símbolos utilizados por esses. A mídia hoje é cheia de simbolismos que normalmente são usados no ocultismo e que tem a sua relação ligada com a torre de Babel. Ninrode foi o primeiro “protótipo” de anticristo para o mundo antigo, muitos outros surgiram ao longo da história, mas só um vai conseguir unificar o mundo sob um único governo, uma única moeda e uma única religião. E estamos muito próximos de testemunhar o surgimento desse líder mundial.
Certamente existe uma razão para termos pirâmides espalhadas pelo mundo todo e esse motivo passa por diversos propósitos e conhecimentos como já mencionamos.
Hoje quando paramos para refletir sobre a analogia feita por Jesus sobre o fim dos tempos terem relação com os tempos de Noé podemos perceber que há uma profundidade muito maior nisso do que simplesmente pensar em um povo que pecava demais.
As evidências apoiam esmagadoramente a exatidão histórica do relato de Babel, com a natureza sobrenatural do relato provando ainda mais a existência de Deus. Se ainda não o fez, convido-o a receber Jesus como seu Senhor e Salvador hoje. Ele oferece perdão e vida eterna a todos os que nele creem ( João 3:16 ).